quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

POLÊMICA EM CAMPO LIMPO PAULISTA


Segundo Prefeitura, não havia bebê

Campo Limpo Pta - Estudante de 17 anos alegava que estava grávida, mas saiu do hospital sem o bebê.         O secretário de Saúde de Campo Limpo Paulista, Hugo Komei Samejima, afirmou ontem que a jovem de 17 anos que fez uma cirurgia cesariana não estava grávida. A estudante R.L.O., 17 anos, alega que procurou o Hospital Nossa Senhora do Rosário, em trabalho de parto, no último dia 8, mas saiu do local sem o bebê. "Minha equipe levantou os exames e prontuários dela e localizamos dois ultrassons, um de novembro do ano passado e outro de fevereiro deste ano. Os dois exames indicam que não havia bebê", contou o secretário.
Na semana passada ele havia informado que poderia se tratar de um caso de pseudociese (gravidez psicológica). Ontem, ele informou ainda que em nenhum prontuário médico há qualquer anotação de exames de ultrassom analisados. "Isso pode indicar que a jovem fez o exame, mas não o entregou aos médicos. Se ela tem algum exame indicando sexo e peso do bebê, não foi feito na rede pública de saúde." A jovem disse ontem ao JJ Regional que não se lembra de ter feito exame no mês de novembro e garante que estava grávida.
"Tenho certeza que estava grávida. Eles não me procuraram e tenho exames que mostram até o peso do bebê", afirmou ela. Todo o pré-natal foi feito na Unidade de Saúde do bairro São José I. "O meu médico vai me dar um laudo indicando que eu estava grávida sim", afirmou. O ginecologista que fez o acompanhamento, segundo a jovem, foi o médico Marco Antonio Cizotto. A mãe de R. disse que quem fez o acompanhamento do pré-natal foi a sogra da jovem.
"Não fui com ela ao médico, mas ela passou por vários especialistas. Eles mediram a barriga, faziam os exames e nenhum afirmou que não tinha bebê. No hospital os médicos abriram e disseram que era uma gravidez psicológica. Se não tinha bebê por que fizeram a cesárea?", questiona a mãe da menina, E.L.. A adolescente sente muitas dores ainda. "Estou com pontos e estou com muita dor. Hoje (ontem) fiquei correndo atrás do médico para conseguir uma explicação e pedi ajuda." O secretário de Saúde disse ainda que pretende chamar a família da jovem para explicar as medidas tomadas pela secretaria. "Além disso, precisamos conversar com a família porque essa menina precisará de atendimento psicológico", afirmou Samejima.

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